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10 de out. de 2014

Internet das Coisas - Das Origens ao Futuro


IoT (Internet oThings - Internet das Coisas) é a buzzword do momento. De um momento que já vem acontecendo desde 2009 e que deve perdurar. Segundo o IDC[1], o número de dispositivos conectados ao universo IoT será da ordem de 30 bilhões em 2020 com um mercado[2] potencial estimado em 7,3 bilhões de dólares em 2017.

A origem do nome Internet das Coisas é atribuída a Kevin Ashton. Internet das Coisas foi o nome de uma apresentação feita por ele em 1999 na empresa Procter & Gamble (P&G). Mais tarde em 2009, num artigo publicado através do RFID Journal, ele referencia a apresentação e cita o que é tido por muitos como a definição de IoT.

“...Se tivéssemos computadores que soubessem de tudo o que há para saber sobre coisas, usando dados que foram colhidos, sem qualquer interação humana, seríamos capazes de monitorar e mensurar  tudo,  reduzindo o desperdício, as perdas e o custo. Gostaríamos de saber quando as coisas precisarão de substituição, reparação ou atualização, e se eles estão na vanguarda ou se tornaram obsoletas.”

Desde então IoT vêm se desenvolvendo (e sofrendo mutações) com o uso de redes convergentes (principalmente wireless), sistemas microeletromecânicos (Micro-Electro-Mechanical Systems) e a Internet.

As “Coisas”podem ser um monitor cardíaco, um chip transmissor, um localizador, um termômetro, uma câmera de segurança, uma porta, sensores no motor de um carro, um tubarão, enfim qualquer coisa natural ou construída por mão humanas e que possa enviar e / ou receber dados através de uma rede sem fios ou cabeada.

Hoje, já se fala também em IoE (Internet oEverything – Internet de Todas as Coisas) e WoT (Web oThings - Web das Coisas). Academicamente, poderíamos entender IoT e IoE como sendo algo mais relacionado a camada 3 do modelo OSI (mais próxima da máquina, de dispositivos, de “Coisas”) e WoT mais relacionada a camada 7 (pensando em softwares aplicativos e web sites).

Mas é importante lembrarmos da “definição original”, pois aponta para um componente importantíssimo e que separa o que é e o que não é Internet das Coisas. Ashton, usa a frase “sem qualquer interação humana” e, é aí que vemos a maior parte dos erros quando dizemos que algo é ou não Internet das Coisas.

Quando me aproximo de casa com meu carro, e meu celular com um endereço IP associado, se comunica com a porta da garagem e automaticamente ela se abre eu estou num ambiente de Internet das Coisas.

Quando ao entrar em casa, o ar condicionado percebe a minha presença e aciona-se automaticamente, inclusive percebendo qual a temperatura externa e deixando a casa com uma temperatura ambiente agradável, isso também é Internet das Coisas.

E, se ainda sem qualquer interação humana, meu aparelho de som ou a TV são acionados automaticamente, temos a Internet das Coisas.

Mas podemos ir além, os sensores do ar condicionado podem aprender com meus hábitos e horários e, uma vez sabendo a hora que chegarei em casa do trabalho e a temperatura que mais me agrada, poderia se auto acionar um pouco antes da minha chegada, para que quando eu entrasse a casa já estivesse na temperatura ideal.

Da mesma forma, o sistema de som poderia aprender que às terças, quintas e sábados eu escuto blues e jazz. Nos outros dias eu gosto de escutar clássicos do rock. Aos domingos ele não se acionaria sozinho.

A TV por exemplo, seria o dispositivo que seria acionado aos domingos, inclusive com alertas enviados ao meu celular como lembretes sobre o horário de exibição dos meus programas favoritos.

Neste contexto, a adoção do IPv6 pelas organizações torna-se ainda mais urgente. São cerca de 4 bilhões de endereços IPv4 (2^32 bits – e se tirarmos o range de endereços privados e as classe D e E, esse número cai ainda mais).  Hoje somos cerca de 7 bilhões de pessoas no planeta, se cada um de nós já precisasse de um enderço IP público o IPv4 já é insuficiente. Ainda mais se formos atribuir um endereço IP para tantas “Coisas” (portas, geladeira, animais, carros, motores, câmeras, etc). Com os 132 bits do IPv6 a Internt das Coisas é totalmente viável.

Imaginem, um ambiente com um computador efetuando um processamento (um cálculo com números de alta 
grandeza) sobre plataformas de petróleo. O cálculo levaria um determinado tempo. Bastaria que eu colocasse, por exemplo, um laptop ao lado deste computador e, as máquinas teriam entre si, uma convresa como abaixo:

- Oi! Sou a máquina XYZ e estou fazendo um cálculo. Seu processador está ocioso? Preciso de mais poder de processamento para realização de um cálculo.

Ao que a outra responderia:

- Oi! Sou a máquina ABC. Sim, está ocioso e a partir deste momento estou liberando o uso do meu processsador e trabalharemos em cluster para reduzir o tempo de resposta do cálculo solicitado.

E o compartilhamento de recursos de processamento se inicia automaticamente.

Isso é Internet das Coisas! Um mundo de possibilidades de avanço tecnológico nas mais diversas áreas (médica, automotiva, petrolífera, serviços, entre outras) com uma previsão de crescimento em dispositivos e receita que despertam nosso interesse e ativam nossa imaginação.

[1] IDC, Worldwide Internet of Things (IoT) 2013-2020 Forecast: Billions of Things, Trillions of Dollars, October2013.

[2] IDC, Worldwide Internet of Things Spending by Vertical Markets 2014-2017Forecast, February 2014.

29 de ago. de 2014

25 Anos de Firewall


Firewall é um software ou um hardware que verifica informações provenientes da Internet ou de uma rede, e as bloqueia ou permite que elas cheguem ao seu computador, dependendo das configurações do firewall.
Um firewall pode ajudar a impedir que hackers ou softwares mal-intencionados (como worms) obtenham acesso ao seu computador através de uma rede ou da Internet. Um firewall também pode ajudar a impedir o computador de enviar software mal-intencionado para outros computadores.
Fonte: Microsoft


Fonte: Olhar Digital

Para saber mais, consulte a RFC 2979.

24 de ago. de 2014

Clipping 28/2014


Um "Computer Security Incident Response Team (CSIRT)", ou Grupo de Resposta a Incidentes de Segurança, é uma organização responsável por receber, analisar e responder a notificações e atividades relacionadas a incidentes de segurança em computadores. Um CSIRT normalmente presta serviços para uma comunidade bem definida, que pode ser a entidade que o mantém, como uma empresa, um órgão governamental ou uma organização acadêmica. Um CSIRT também pode prestar serviços para uma comunidade maior, como um país, uma rede de pesquisa ou clientes que pagam por seus serviços.

Um CSIRT pode ser um grupo formal ou um grupo "ad hoc". Um grupo formal tem no trabalho de resposta a incidentes a sua principal função. Um grupo "ad hoc" é reunido quando há um incidente de segurança em andamento ou para responder a um incidente quando necessário.

Fonte: CERT.br

Estão abertas as inscrições para o 3º Fórum Brasileiro de CSIRTs, que será realizado nos dias 15 e 16 de setembro de 2014, no Hotel Blue Tree Premium Morumbi, em São Paulo/SP.

O evento é gratuito, para inscrever-se basta preencher o formulário disponível em:

http://www.cert.br/forum2014/inscricao/

As inscrições online serão encerradas às 18:00h UTC-3, do dia 10 de setembro de 2014.
Após esta data e horário, as inscrições poderão ser feitas somente presencialmente no dia do evento.



28 de jul. de 2014

Guia do Scrum


Desenvolvido e mantido por Ken Schwaber e Jeff Sutherland

Versão atualizada em Julho de 2013

Guia do Scrum - Versão Português do Brasil





Manifesto Ágil



Manifesto para Desenvolvimento Ágil de Software




Estamos descobrindo maneiras melhores de desenvolver
software, fazendo-o nós mesmos e ajudando outros a
fazerem o mesmo. Através deste trabalho, passamos a valorizar: 
Indivíduos e interações mais que processos e ferramentas
Software em funcionamento mais que documentação abrangente
Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos
Responder a mudanças mais que seguir um plano
Ou seja, mesmo havendo valor nos itens à direita,
valorizamos mais os itens à esquerda.

Princípios por trás do Manifesto Ágil



Nós seguimos estes princípios:Nossa maior prioridade é satisfazer o cliente
através da entrega contínua e adiantada
de software com valor agregado.

Mudanças nos requisitos são bem-vindas,
mesmo tardiamente no desenvolvimento.
Processos ágeis tiram vantagem das
mudanças visando vantagem competitiva para o cliente.

Entregar frequentemente software funcionando,
de poucas semanas a poucos meses,
com preferência à menor escala de tempo.

Pessoas de negócio e desenvolvedores devem trabalhar
diariamente em conjunto por todo o projeto.

Construa projetos em torno de indivíduos motivados.
Dê a eles o ambiente e o suporte necessário
e confie neles para fazer o trabalho.

O método mais eficiente e eficaz de transmitir
informações para e entre uma equipe de desenvolvimento
é através de conversa face a face.

Software funcionando é a medida primária de progresso.
Os processos ágeis promovem desenvolvimento
sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e
usuários devem ser capazes de manter um ritmo
constante indefinidamente.

Contínua atenção à excelência técnica e bom design
aumenta a agilidade.

Simplicidade--a arte de maximizar a quantidade de
trabalho não realizado--é essencial.

As melhores arquiteturas, requisitos e designs
emergem de equipes auto-organizáveis.

Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como
se tornar mais eficaz e então refina e ajusta seu
comportamento de acordo.



Fonte: http://agilemanifesto.org/iso/ptbr/manifesto.html

22 de jul. de 2014

Dica de Andre Esteves


André Esteves, presidente do maior banco de investimentos da América Latina, dá dicas valiosas para sua carreira. Em resumo, não tenha medo de errar, prepare-se tecnicamente e tenha mentalidade de dono.



1 de jul. de 2014

Microsoft e Open Source


Sim, você não leu errado. A Microsoft possui sim uma estratégia open source. 

Os motivos que ela estampa em seu site, dedicado exclusivamente ao tema são: é bom para os clientes, é bom para a comunidade, é bom para os negócios.

Vaidades e picuinhas imbecis de radicais de ambos os lados a parte, o que interessa, como sempre digo aos meus alunos é dinheiro. O mercado manda. Ninguém vive de idealismo. As pessoas tem que comer, vestir e para quem tem família, ainda há a responsabilidade de cuidar de alguém. Para isso tem sempre alguém que banca por trás. Portanto, dinheiro é a razão. 

It's all about business! That's it.

Mas vamos ao que interessa, a proposta é boa, e graças a esta inciativa vários produtos e serviços já puderam ser totalmente integrados com iniciativas open source.

Conforme indica o site da empresa, a Microsoft Open Technologies (ou MS Open Tech) e é uma subsidiária da Microsoft e foi fundada em 2012 com o único propósito de criar “pontes” entre os produtos e tecnologias da Microsoft e soluções Open Source.

São exemplos do trabalho realizado neste período:

Abra sua mente! 

Este vídeo institucional é muto bom também:



4 de jun. de 2014

Raspberry Pi

Um computador, na realidade um mini computador, de baixo custo, do tamanho de um cartão de crédito, que pode ser acoplado a uma TV digital ou a um monitor de computador. Pode ainda receber um cartão de memória comum (como os de câmeras digitais). Você pode ainda usar o Raspberry Pi com um teclado e mouse. Possui entrada USB. Enfim , um completo mini computador.

Com um sistema operacional open source - o NOOBS (New Out Of the Box Software) - o Raspeberry Pi possui ainda versões específicas de diversas distribuições Linux. 



Excelente para os mais variados usos, desde navegar na Internet, ouvir música, assistir TV, planilhas eletrônicas, editores de texto, programação (isso mesmo e usando Python) e se você se esforçar um pouco mais poderá criar dispositivos para o crescente mercado de Internet das Coisas (que será assunto de um próximo post aqui no blog). Pode ser usado inclusive por crianças para o ensino de lógica de programação entre outras finalidades acadêmicas.

O projeto surgiu em 2006 na Inglaterra e começou a ganhar força em 2008 com a evolução dos processadores para dispositivos móveis.

Site Oficial: http://www.raspberrypi.org/

Tutoriais: https://www.youtube.com/user/RaspberryPiTutorials/videos

O que é o Raspberry Pi (em inglês)




Configurando seu Raspberry Pi (em inglês)

2 de jun. de 2014

Infográfico: Universo Digital terá 44 trilhões de gigabytes em 2020 - IDG Now!


Infográfico: Universo Digital terá 44 trilhões de gigabytes em 2020 - IDG Now!

Dados do 7º estudo EMC Digital Universe, o único a quantificar e prever o volume de dados produzido anualmente no mundo, divulgados esta semana mostram que o volume de dados digitais está dobrando de tamanho a cada dois anos e vai se multiplicar por dez até 2020.

O estudo deste ano, intitulado “O Universo Digital das Oportunidades: riquezas de dados e valor crescente da Internet das Coisas”, com pesquisa e análise da IDC, mostra que dos 4,4 trilhões de gigabytes (ou 4,4 zettabytes) de informação em 2013, saltaremos para 44 trilhões de gigabytes (44 zettabytes) em 2020 e que 10% desse volume de dados corresponderá à Internet das Coisas.

O estudo permite criar cenários visuais muito interessantes sobre a informação digital que ajudam a entender o tamanho desse universo em expansão. Por exemplo, se fossem armazenados, os dados atuais ocupariam uma pilha de tablets iPad Air (cada um com 7,5 mm de espessura e capacidade de 128 GB) que chegaria a 2/3 da distância da Terra à Lua (253.704 quilômetros). Os dados previstos para 2020 representarão 6,6 pilhas de iPad Air.

Confira no infográfico abaixo mais detalhes sobre o estudo.



Fonte: IDGNow! - TI Corporativa


22 de mai. de 2014

8 características do gestor de sucesso

8 características do gestor de sucesso

Ricardo M. Barbosa *
Publicada em 22 de maio de 2014 às 07h44

Há uma grande distância entre um bom profissional e um bom gestor
Não existe uma fórmula pronta para se tornar um bom gestor, cada situação pede características diferentes e próprias do negócio que dificilmente poderão ser utilizadas em outros ramos. Mas, existem dois pontos imprescindíveis para uma gestão adequada: paixão por aquilo que se faz e capacidade de resiliência.
Ter paixão pelo negócio é imprescindível para vencer as barreiras diárias e principalmente para motivar a equipe. Uma pessoa que não acredita e não defende o projeto no qual faz parte não consegue enfrentar todas as barreiras, o que reflete diretamente na produtividade.
Outro ponto importante, a resiliência, é a capacidade de se adaptar a diversas situações mesmo que adversas. Em cada situação e até mesmo nas mudanças de equipe, deverá ocorrer adaptação na postura do profissional, de forma que não haja prejuízo nos processos de trabalho.

São oito as características que devem ser priorizadas pelos bons gestores:

Capacidade de mediar e resolver conflitos - é saber ouvir e mediar os conflitos logo que surgem, mas não se deve tomar partido e buscar que as respostas para os conflitos ocorram naturalmente, trazendo ganhos para corporação. Tenha uma postura racional evitando reações que prejudiquem o clima. Discussões ríspidas e muito emocionais devem ser controladas.

Iniciativa e pró-atividade - Em qualquer empresa, ter iniciativa e pró-atividade proporciona destaque, mostra o quanto você é engajado e quer crescer. O gestor, por sua vez, não se preocupará apenas com os demais funcionários, mas com todos os concorrentes que existem no setor de atuação. Agir é imprescindível para fazer os resultados aparecerem;

Autoconfiança - O profissional que quer tomar a frente de uma equipe precisa confiar em si mesmo para tomar decisões, arriscar e buscar novas formas de solucionar um problema que envolve vários setores.

Capacidade de reter talentos – Mais do que se esforçar para manter talentos na sua empresa, é imprescindível cativá-los e dar aos mesmos ambições e segurança para que eles queiram continuar no projeto e, principalmente, almejem crescer, para isso incentive a aprender e estar perto do núcleo de decisões do negócio.

Saber delegar o operacional – Um gestor tem como função gerenciar as ações, e se ficar se dedicando às questões operacionais perderá tempo e principalmente não estará preparado para sua real função. Delegue tarefas operacionais.

Conexões e Criatividade - O gestor deve estar atento às inovações e mudanças do mundo, e saber aplicar essas inovações ao cotidiano da empresa e ao seu campo de atuação levando a um retorno imediato.

Controle - O gestor não pode esquecer que ele está no comando, e que é possível e aceitável delegar as funções, mas não é adequado entregar todo o processo nas mãos da equipe, por mais competente e confiável que ela seja. Portanto, esteja na frente, crie métodos que possibilite a visibilidade de todos os projetos em andamento, com o bom e velho relatório.

Aprendizagem Contínua - O bom profissional busca se capacitar, mas se não possuir algumas das características citadas, aprenda e se especialize para então desenvolvê-las e aprimorá-las com o conhecimento adquirido.

(*) Ricardo M. Barbosa é diretor executivo da Innovia Training & Consulting