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30 de jan. de 2017

Disputa Oracle versus Google vai a novo round e pode afetar o futuro do software

Disputa Oracle versus Google vai a novo round e pode afetar o futuro do software


Na sua opinião, faria sentido se um restaurante que tem em seu cardápio o item “hambúrguer” abrisse processo contra outros restaurantes que também vendem hambúrgueres? Ou uma fábrica que faz cabeças de martelo entre com uma ação contra outras que produzem peças do mesmo item?
Pois se essas analogias parecem tanto simplórias quanto óbvias, o caso Oracle v. Google, a respeito de patentes sobre a API do Java, pode te surpreender. Esses foram alguns dos argumentos e analogias feitas para contextualizar o que são APIs e reimplementações de software para um júri de leigos.
Um júri cuja decisão pode colocar em risco o futuro do desenvolvimento de software no mundo.

O quê, onde e por quê?

Em 2007, o Google lançou sua primeira versão do Android, com a reimplementação de partes  do código fonte da linguagem de programação Java. Essa linguagem é proprietária, e naquele momento, era de posse da Sun Microsystems.
Três anos de prosperidade e crescimento da plataforma Android depois, a Sun foi adquirida pela Oracle, e com isso, todos os direitos relacionados ao Java. Meses depois, foi aberto o processo da Oracle contra o Google, por infringimento de patentes das tecnologias Java.
Desde 2010 já foram tomadas três decisões judiciais nesse processo: primeiro, a favor do Google, e em seguida, da Oracle.  Em novo processo, aberto em maio de 2016, o Google ganhou novamente.
Essa terceira decisão foi feita há cerca de três meses, em maio. E neste mês, os advogados da Oracle voltaram a entrar com pedido para um novo julgamento. Será mais uma fase da batalha, que já tem até um novo capítulo marcado para o dia 22 de setembro: na data, será debatida a divulgação de informações financeiras confidenciais feita pela advogada da Oracle em janeiro – o Google quer que sejam aplicadas sansões à advogada.
Nesse meio tempo, a Oracle também toma medidas agressivas, como afirmar-se como uma das financiadoras do “The Google Transparency Project”, grupo que tem como objetivo investigar lobbies da gigante de buscas no governo americano.
O contexto do Processo
Trocando em miúdos, o processo original era por infringimento de patentes. A Oracle alegava que o Google havia utilizado a linguagem Java indevidamente, para criar o sistema Android, com base em lucro.
É claro que o Google não fez um Ctrl C, Ctrl V das APIs do Java, e colocou tudo dentro do Android. O que eles fizeram na criação do sistema  operacional foi reimplementar a API, usando uma forma semelhante, com protótipos parecidos para os métodos e uma lógica e estrutura geral que seguia a mesma linha.
Assim, a aceitação por parte de novos desenvolvedores da plataforma Android seria praticamente imediata: qualquer um que soubesse Java automaticamente saberia programar para Android também. A compatibilidade de ferramentas e recursos também seria facilitada.
Ainda mais: na época em que o Android começou a ser desenvolvido, o CEO da Sun Microsystems, Jonathan Shwartz, parabenizou o Google pelo Android, dizendo que era um grande passo para a comunidade, já que o Java era livre e gratuito para o uso. Isso ocorreu em 2007, anos antes de a Sun ser comprada pela Oracle.
Porém, somente alguns meses depois da aquisição, o processo foi aberto. No total, a Oracle afirmava que havia 37 diferentes infrações às APIs do Java, incluindo a estrutura e implementação do Java. Também estava evidente que a estratégia da Oracle em relação ao Java já era bem diferente da forma com que a Sun encarava sua linguagem.

A primeira decisão

Em 2012, o juri decidiu que APIs, por seu caráter altamente funcional, não poderiam ser alvo de patentes. A Lei de Patentes dos EUA (Copyright Act) indica que processos, métodos e sistemas de produção não podem ser patenteados, e as APIs alvo do processo se encaixariam nessa definição.
Nesse momento, chegamos à primeira grande dúvida e discussão aberta por todo esse processo: o que são APIs, do ponto de vista criativo, produtivo e, é claro, judicial? São métodos? São obras criativas, como é a arte?
Ou será que somente a estrutura e organização da API pode ser patenteada? Ou as APIs são como qualquer outro tipo de software, e devem ser protegidas contra cópias e pirataria?
Em particular, chega-se a um impasse, já que esse tipo de discussão ainda não avançou fortemente em praticamente nenhum tribunal do mundo.
Nos Estados Unidos, a maioria das decisões em casos anteriores, envolvendo disputas em torno de software, haviam sido tomadas com base no Copyright Act, encaixando o software (ou a cópia) em casos de plágio de obras criativas tradicionais, como se decide a respeito de cópias de obras de arte ou processos industriais.

A segunda decisão

Após a primeira decisão, houve apelação por parte da Oracle, no circuito Federal de Tribunais dos EUA, que decidiu a favor da Oracle com base na mesma lei. A prerrogativa usada foi que APIs são um trabalho de criação original, e que assim, a estrutura, sequência e organizaçãodesse tipo de software podem ser objeto de patente.
Essa decisão, tomada em maio de 2014, colocou o Google contra a parede, obrigando-os a usar a defesa do “Uso Justo” (Fair Use) como último recurso.
Dentro da legislação estadounidense, o Fair Use possibilita o uso criativo de trabalhos anteriores, desde que certas condições sejam satisfeitas. Por exemplo, um filme que faça paródia de outro, ou textos que contenham citações e trechos copiados (com a devida fonte, é claro).
Assim, o processo de patentes se transformou em um processo de Fair Use. Isso não apenas deixou a questão do infringimento das patentes no ar, como abriu uma discussão totalmente nova: a reimplementação de uma API é considerada uma cópia? Uma inspiração? Um novo trabalho criativo?
Nesse contexto, chegamos à terceira e final (por enquanto) dessa disputa judicial.

A terceira decisão

Uma nova disputa foi aberta, dessa vez com a tentativa de defesa do Google, baseada no Fair Use. Esse julgamento ocorreu esse ano, em maio. A Oracle procurava ressarcimento de 9 bilhões de dólares.
Esse novo julgamento deixou tudo ainda mais confuso. A política de Fair Use dificilmente seria adequada para um debate sobre software, ainda mais um software de interface de linguagem de programação, como foi o caso.
O julgamento mostrou muita criatividade dos advogados que apelaram para descrições e analogias como as que coloquei na Introdução. A defesa do Google se sustentou sobre exemplos cotidianos, como o mesmo nome para pratos em diferentes restaurantes, o que também acontece nas duas implementações da API Java.
Por exemplo, a biblioteca java.security existe tanto na implementação do Android quanto da Oracle, e mostra ao desenvolvedor que ele irá encontrar métodos para proteger e transferir dados de forma segura.
Nessa lógica, um processo sobre uma API faria tanto sentido quanto uma empresa que produz parafusos processar outra que esteja lucrando com a venda de uma máquina montada com esses parafusos.
Afinal, eles têm forma de parafuso e função de parafuso, porque são parafusos.
Não é o mesmo código, não são idênticos, mas têm forma e função parecidos, porque é assim que deveria ser. Com essa argumentação, o Google procurou mostrar que estava usando o conceito de Fair Use para gerar novas criações.
Juridicamente, a decisão sobre algo ser coberto pelo Fair Use recai sobre certos questionamentos, que envolvem tanto o trabalho criado originalmente quanto o modificado. Por exemplo:
  • Quão grande foi a modificação do trabalho original?
  • O trabalho original foi impactado em seu mercado ou oportunidades geradas para seus criadores?
  • A cópia teve fins comerciais?
Aplicar o Fair Use é afirmar que o material em questão é protegido por copyright, mas que seu uso não autorizado serve a uma necessidade pública maior.
O problema é que aplicar esse conceito a APIs não é uma das melhores ideias, porque APIs são elementos funcionais: mesmo após implementadas, se não estão sendo usadas, não servem para nada, mesmo que o sistema por trás (o Java, no caso) esteja em funcionamento.
Sendo assim, o Fair Use, criado para proteção de trabalhos criativos sobre cópias não autorizadas não se encaixa bem, porque APIs são essencialmente funcionais.
Mas como as APIs do processo já haviam sido declaradas patenteáveis (e houve código patenteado parcialmente copiado pelo Google) em 2012, essa era a única forma de defesa das acusações da Oracle.
Em 26 de maio de 2016, o juri responsável pela decisão deu ganho de causa para o Google, já que sua reimplementação servia ao caso de Fair Use.
E é claro, a Oracle pretende apelar, como já fez após a primeira decisão.

E por que devo me importar com isso?

A vitória da Oracle poderia abrir precedentes para casos bastante complicados no mundo do TI. E isso poderia afetar de forma imprevisível toda a economia mundial.
Afinal de contas, reimplementações de APIs são comuns desde que APIs existem. A própria Oracle já lançou mão dessa estratégia de engenharia de software, tendo produtos com reimplementações do SQL (linguagem para buscas em bancos de dados), vindas de código originalmente criado pela IBM.
Até as  próprias APIs do Java, criadas pela Oracle, são reimplementações de linguagens de programação como Perl 5 e C.
Irônico, não?
O resultado favorável à Oracle poderia dar o poder de limitar, através de processos judiciais, diversas startups e projetos open source, com a liberdade de derrubar tais projetos.
Há vários outros exemplos, que foram usados pelo Google em sua defesa, para indicar que essa é uma prática comum e recorrente no mercado, e que sua proibição seria uma quebra de paradigmas nunca antes vista, colocando em risco toda a estrutura de TI conhecido.
Se reimplementações são infrações às patentes de APIs, toda a indústria de tecnologia e API passará a ter as mãos sujas. Dificilmente os grandes negócios sobreviveriam.
A inovação possivelmente seria interrompida ou teria sua velocidade fortemente reduzida, no que envolve diferentes implementações e integrações entre software.
Startups e projetos de código aberto provavelmente não teriam a inércia necessária para saírem do papel.
O futuro do software e de muito da economia pode depender disso. No primeiro julgamento no circuito Federal de Tribunais, a decisão foi a favor da Oracle. E agora?
Só o futuro dirá. Mas por ora, é bem possível que a relevância de Java no cenário de desenvolvimento diminua, e já vemos alguma movimentação em direção a outras linguagens, sendo o Node.js uma delas.
Outra tendência é que as APIs tenham seus termos de uso e condições jurídicas bem esclarecidas. Já falamos sobre isso no post do blog da Sensedia: Blocos de Construção para Exposição de APIs.
Antes a dúvida pairava somente se o fornecedor da API poderia mudar a interface dela sem avisar, causando uma quebra do seu código. Agora, é necessário também avaliar mais cuidadosamente se você realmente pode usar essa API, sob quais regras e para qual finalidade.
Autor: Luiz Piovesana
Publicado em TI Especialistas

23 de ago. de 2016

Uso de API’s no mercado de serviços financeiros


Embora à primeira vista o uso de API (Application Programming Interface ou “Interface de Programação de Aplicativos”) pareça um assunto muito técnico, a ideia principal deste artigo é apresentá-lo de forma simples e sob a ótica de negócios para mostrar como as empresas podem aumentar seus negócios com sua adoção.

Um aplicativo ou software construído para atender um usuário final  costuma ser projetado para tornar sua utilização simples, rápida, fácil e agradável. Um software não tem olhos, emoções ou intuição, então ele não precisa de uma interface amigável quando se trata de entregar serviços para outro aplicativo. No entanto, da mesma forma como a interface adaptada para seres humanos, o software necessita de uma interface que facilite o consumo de dados e,ou funcionalidade.

Uma API é um conjunto de rotinas e padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas funcionalidades por aplicativos que não pretendem envolver-se em detalhes da implementação do software, mas apenas usar seus serviços. As API’s são comumente desenvolvidas como interfaces para serem entendidas por computadores, da mesma forma como as interfaces de usuário, são criadas para ser entendidas e utilizadas de forma clara por seres humanos.
apiUma boa maneira de entender as API’s é no contexto de uma tomada comum de parede. As tomadas elétricas encontradas em casas ou empresas são interfaces construídas essencialmente para um serviço: a eletricidade que é consumida por nossos computadores e smartphones,  TVs, geladeiras, secadores de cabelo, entre outros aparelhos eletro-eletrônicos. A energia elétrica é o serviço e cada dispositivo que usa a eletricidade é um consumidor desse serviço.

Embora possuam diferenças dependendo da legislação de cada país, as tomadas elétricas têm alguns padrões abertos que permitem aos plugues elétricos que sejam conectados e consumam a energia oferecida (por exemplo, no Brasil, a maioria das tomadas entrega 110, ou para ser mais preciso, 127 Volts de corrente alternada. Esta especificação define essencialmente uma expectativa relacionada aos dispositivos de consumo. Da mesma forma, uma API especifica como componentes de software devem interagir uns com os outros.

Através da interface padrão, qualquer consumidor pode facilmente utilizar a energia necessária para suprir seus dispositivos que estejam compatíveis e conectados de acordo com a norma vigente. Para o consumidor porém, não importa o que está acontecendo do outro lado da parede, sejam coisas simples como a cor da fiação embutida ou “detalhes” mais complexos como a forma como a eletricidade é gerada (seja por uma usina eólica, nuclear, hidrelétrica ou solar) ou de onde essas fontes de energia estejam localizadas.

E no sentido contrário, o provedor também não precisa explicar ou apresentar quaisquer detalhes de como os serviços são oferecidos. Como a geração da energia é feita é a parte que interessa apenas ao provedor. Em um mercado fortemente regulamentado como o de Serviços Financeiros, as informações pessoais confidenciais de correntistas serão mantidas “por trás dos muros” garantindo a privacidade dos dados, o sigilo bancário e a segurança das transações.

Normalmente são criadas páginas web ou portais direcionados aos desenvolvedores, nos quais as normas e padrões da API estarão descritos e disponibilizados por meio de documentação oficial funcional e técnica à qualquer empresa ou desenvolvedor interessado em utilizar os produtos e serviços oferecidos pela instituição financeira.

Através da API, produtos e serviços como empréstimos, seguros, comércio eletrônico, pagamentos, informações de clientes, histórico de transações, autenticação e transferências bancárias, entre outros, poderão ser entregues a partir de uma ampla gama de dispositivos compatíveis.  Um comerciante que hoje oferece os seus produtos e serviços através de sua página web ou até mesmo em sua loja física, passa a oferecer um serviço de valor agregado, de forma segura aos seus clientes, acelerando a conversão e evitando desistência.

Neste novo modelo de negócios, um banco pode expandir seu raio de ação e aumentar sua receita. Por outro lado, a exposição de sua marca será menor ou inexistente, uma vez que o aplicativo pode ou não indicar quem está por trás do serviço oferecido. É parte da decisão estratégica de negócios da instituição decidir por sua utilização, dependendo da expectativa de resultados. Inovação, aumento de receita, expansão, custos e segurança são fatores críticos que devem ser considerados para a tomada de decisão pela utilização de API’s.

Ainda no tópico de segurança, as APIs são comumente desenvolvidas em três modelos: privado (interno), público (externo) ou restrito (associado). E, mais uma vez, isso depende da estratégia da empresa. Se os dados a serem expostos são muito sensíveis, as melhores opções poderiam ser uma API privada ou restrita. Apesar de mais rentáveis, este tipo de API não é de fácil manutenção e, ou atualização, uma vez que elas não têm o apoio da comunidade de desenvolvedores da maneira que as API’s públicas.

O uso de API’s Abertas promove um ecossistema centrado no cliente e inovação aberta. Atualmente, mais de 15 mil API’s (nos mais variados segmentos de mercado como serviços financeiros, governo, telecom, mobile, transporte, educação, ciência e outros) estão disponíveis no site Programmable Web. Além de informação, orientação e referências, o portal também funciona não apenas como um diretório para empresas à procura de API’s, mas também para os desenvolvedores e provedores poderem disponibilizar suas API’s.

Open Bank Project, por exemplo, é uma API de código aberto e também loja de aplicativos para bancos que permite que as instituições financeiras desenvolvam suas ofertas digitais de forma rápida e segura usando um ecossistema de aplicações e serviços de terceiros.
Um case muito bem sucedido de API’s abertas no setor bancário é o BBVA API Market. Com presença em mais de 35 países e utilizando estratégias digitais abertas e inovadoras, em conjunto com o “mobile first” e Omni-channel, o BBVA já oferece um amplo conjunto de API’s de produtos e serviços através de seu portal.

As vantagens econômicas da utilização de APIs são vastas. Explorar este universo exige experiência e capacidade técnica para implementação e, desta forma, trazer os benefícios esperados para as empresas.

Este artigo foi publicado originalmente em Computerworld.com.

26 de fev. de 2016

Dezoito ferramentas grátis do Watson disponíveis no Bluemix

Dezoito ferramentas grátis do Watson disponíveis no Bluemix

Além dos recursos de computação cognitiva, IBM também disponibiliza analytics, IoT e desenvolvimento em sua plataforma de serviços em nuvem

Felipe Dreher

23 de Fevereiro de 2016 - 16h15


Você sabe que praticamente todas as ferramentas disponíveis no Bluemix são de uso gratuito, certo? Pois bem, isso vale, também, para as soluções do Watson. E, atualmente, existem nada menos que 18 tecnologias da plataforma de computação cognitiva prontas para o uso.

Trata-se de um leque de sistemas diversos, que vão desde reconhecimento de sentimento até serviços orientados para o varejo, por exemplo. Essas peças podem ser integradas de forma que ajudem sua empresa a explorar novas frentes de inovação.

Antes de prosseguirmos, aqui vai um alerta que é importante deixar bem claro: os serviços seguem a lógica do freemium e são gratuitos até determinado ponto - além disso, alguns conectores e recursos também são tarifados. Porém, as cobranças começam a valer a partir do momento que há ganhos de escala - e, quando isso ocorre, é de se supor que o usuário já consiga vislumbrar certo ROI.

É bastante simples acessar os serviços, basta entrar no site do Bluemix (www.bluemix.net) e preencher um breve cadastro. Feito isso, você receberá um e-mail de confirmação que te levará à página para entrar com login e senha na plataforma que agrupa vários serviços em nuvem da IBM.

Dito isso, vamos a lista das dezoito ferramentas grátis disponíveis no Watson!


1. AlchemyAPI
A oferta contempla três serviços que permitem que empresas e desenvolvedores construam aplicações cognitivas que compreendem conteúdos e contextos em imagens e textos. A ferramenta é capaz de identificar nomes de pessoas, companhias e outros dados mencionados em artigos ou analisar fotos. A solução é gratuita para até 1 mil eventos por empresa.

2. Concept Expansion
A ferramenta permite analisar textos e aprender termos similares (palavras ou frases) baseada no contexto. A tecnologia ajuda usuários a criar rapidamente um léxico (conjunto de termos relacionados) de um grupo de dados ou fragmentos de textos. Os recursos podem, também, serem usados na compreensão de dados e melhorar estruturas de análise textual. O Concept Expansion, em beta, é gratuito.

3. Concept Insights
O serviço conecta documentos que você oferece como base a gráficos ou conceitos baseados no Wikipedia. Dois tipos de links são identificados: explícitos (quando se referem a uma menção direta ao conceito) e implícito (que conecta seus documentos com conceitos relevantes não diretamente mencionados no texto). Usuários do serviço podem, também, procurar documentos relevantes a um determinado tema ou coleção de conceitos explorando essas conexões. As primeiras 25 mil chamadas de APIs em cada mês são gratuitas, depois disso, há cobrança.

4. Dialog Service
A ferramenta permite que desenvolvedores projetem formas para que aplicações interajam com usuários finais por meio de uma interface de conversação. O Dialog Service habilita aplicações com linguagem natural para prover respostas automáticas para questões encaminhadas por consumidores, encaminhamento de processos, ou atendimento para resolução de tarefas. A tecnologia pode, ainda, armazenar e mapear informações dos perfis dos usuários para aprender mais sobre os consumidores de uma empresa, guiando os consumidores por meio de processos ou os abastecendo de informações relevantes. A ferramenta é grátis para as primeiras 1 mil chamadas de APIs por mês.

5. Document Conversion
O serviço converte HTML, PDF ou arquivos de Word em um HTML normalizado, planilha de textos ou conjunto de unidades de respostas formatadas que podem ser aplicadas junto a outras ferramentas disponíveis no Watson. Os primeiros 100 MB de cada mês são grátis. Depois, há cobrança por megabyte.

6. Language Translation
Quer traduzir dinamicamente notícias ou documentos ou publicar conteúdos de forma  instantânea em múltiplos idiomas? O Watson Language Translation pode ajudá-lo na comunicação em diferentes línguas. Para isso, basta conectar o serviço ao seu código e ele fará o trabalho. Há disponibilidade entre diversos idiomas, inclusive tradutor do inglês para o português (e vice-versa). O primeiro milhão de caracteres é grátis.

7. Natural Language Classifier
A ferramenta aplica técnicas de computação cognitiva para ajudar os usuários a criarem melhores frases ou parágrafos. Por exemplo, você submete uma questão e o serviço retorna com termos-chave que melhor se encaixam naquela resposta. Para “ensinar a máquina”, o usuário classifica instâncias provendo uma série de pontos representativos e marca as mais adaptadas dentro de um contexto. Depois desse treino, a solução vai evoluindo com o tempo. O que é grátis: uma instância do serviço por mês, 1 mil chamadas de APIs, quatro eventos de treinamento.

8. Personality Insights
A ferramenta oferece insights baseados em dados transacionais e mídias sociais para identificar perfis psicológicos que podem determinar decisões de compra, intensões e comportamentos e, assim, ampliar taxas de conversão. As primeiras 100 chamadas de APIs são grátis.

9. Relationship Extraction
A tecnologia capta termos em frases e detecta a relação entre seus vários componentes. O serviço pode processar uma nova palavra (como um nome em um feed de notícias) que não havia sido analisado anteriormente e prover uma avaliação contextual. Os componentes rastreados incluem diversas partes de um discurso (sujeito, verbo, adjetivo, conjunção...) e funções (predicado, objeto, etc...). O serviço mapeia a relação entre os componentes, então, os usuários ou motores de análise podem, mais facilmente, compreender o significado individual de uma sentença ou documento. Em versão beta, o serviço é gratuito.

10. Retrieve and Rank
O serviço ajuda usuários a encontrar informações mais relevantes para suas buscas usando uma combinação de pesquisa com algoritmos de aprendizado de máquinas que detectam “sinais” nos dados.

11. Speech to Text
O serviço converte a fala humana para texto e pode ser usado para toda aplicação que precisa de uma ponte entre a voz e um documento escrito, incluindo sistemas de controle, transcrição de entrevistas ou conferências telefônicas e ditar e-mails e notas. A ferramenta usa inteligência de máquinas combinadas com informações de gramática e estruturas de linguagem com arquivos de áudio por gerar transcrições mais precisas. O serviço está disponível em inglês, japonês, mandarim, português e espanhol. O serviço é gratuito para transcrição dos primeiros mil minutos.

12. Text to Speech
Essa tecnologia faz justamente o oposto do serviço anterior, transformando texto em áudio com entonação e cadência apropriada. Está disponível em diverso idiomas. Em português, há uma versão com voz feminina disponível. O primeiro milhão de caracteres.  é gratuito.

13. Tone Analyser
Alegria, tristeza, raiva, etc. As pessoas expressam diversas informações por meio de entonação de seus textos. Essa entonação pode impactar a efetividade de uma comunicação em diferente contextos. O Tone Analyser realiza análise cognitiva linguística para identificar melhores entonações para diferentes contextos de comunicação. Ele detecta três tipos de tons: emocionais (raiva, desgosto, medo, alegria e tristeza), propensão social (abertura, conhecimento) e estilos de escrita (analítica, confessional e argumentativa) em um texto. A versão beta é gratuita.

14. Tradeoff Analytics
A tecnologia ajuda pessoas a fazerem melhores escolhas levando em conta pontos múltiplos objetivos, conflitos e outros fatores que compõem o processo de tomada de decisão. O serviço pode ser usado para ajudar na tomada de decisões complexas ou simples. O Tradeoff Analytics usa a lógica de Pareto (80/20) para filtrar técnicas com a finalidade de identificar melhores alternativas entre distintos critérios. A tecnologia pode ser usada também em abordagens visuais para os usuários tomarem decisões. As primeiras 1 mil chamadas de APIs de cada mês são gratuitas.

15. Visual Recognition
O serviço permite analisar imagens ou trechos de vídeos para compreender o que acontece em uma cena. Usando recursos de aprendizado de máquinas, um sistema ajuda no reconhecimento e classificação semântica de informações visuais, com objetos ou eventos. A ferramenta vem com alguns modelos de imagens já reconhecidos para prover resultados com base em analise e aproximação. A versão beta é gratuita.

16. Cognitive Commerce
A inteligência e os conselhos de personalização e contexto trazem oportunidades comerciais para consumidores e negócios por meio de recomendações mais relevantes. O serviço, disponibilizado no Bluemix por um parceiro IBM chamado Cognitive Scale, ajuda empresas em transações comerciais. Também é gratuito em versão beta.

17. Cognitive Graph
O recurso agrupa conhecimento fornecido por terceiros, dados internos, fontes privadas de informações e usa modelos de domínio específico em respostas com representação gráfica. A solução usa machine learning e pode ser aplicada para solução de diferentes tipos de problemas. Grátis em versão beta.

18. Cognitive Insights
O serviço oferece insights e previsões com base em contexto e observações personalizadas que tem como propósito evocar ações nos usuários. Os insights servem para aumentar o conhecimento, percepção e identificação de um tópico por um usuário com o objetivo de aumentar a eficiência, melhorar processos de decisão e fortalecer sua habilidade de reagir rapidamente a um cenário emergente. A versão beta é gratuita.


O Bluemix é uma plataforma em nuvem na qual as pessoas podem consumir várias soluções IBM e explorar a integração de aplicações. O catálogo de soluções disponíveis é bastante amplo e segue em constante evolução. As possibilidades com base na tecnologia são bastante amplas.

Além dos recursos de Watson listados nos pontos acima, o portal da Big Blue disponibiliza também 25 soluções orientadas a analytics e análise de dados; 24 orientados à aplicações web, 11 de DevOps; sete para mobile; seis para integração; cinco de contêineres de imagens; quatro para segurança; uma para storage e uma para rede. Esse número de recursos disponíveis cresce de maneira constante.


27 de mar. de 2015

Clipping 11/2015


Arduino Day 2015https://day.arduino.cc/#/
"Excelente oportunidade para conhecer um pouco mais sobre Arduino. Eventos em Campinas também!"


"A evolução das impressoras 3D. Nos dois artigos acima, velocidade e tamanho são abordados"

"API, de Application Programming Interface (Interface de Programação de Aplicativos PT-BR)) é um conjunto de rotinas e padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas funcionalidades por aplicativos que não pretendem envolver-se em detalhes da implementação do software, mas apenas usar seus serviços."

"Já estamos respirando IPv6. Finalmente"

"Vídeo aula disponibilizada pelo MIT"