Páginas

15 de jan. de 2016

Star Wars: cinco lições de segurança da informação que podemos aprender com o filme | E-Commerce News

Fonte: Star Wars: cinco lições de segurança da informação que podemos aprender com o filme | E-Commerce News


Com o sucesso do recém-lançado filme Star Wars – O Despertar da Força, muitos fãs aproveitaram para revisitar as trilogias anteriores da famosa saga intergaláctica. Sob o prisma da segurança da informação, os especialistas da ESET – fornecedora de soluções de segurança da informação – listaram cinco lições e inspirações que o filme Star Wars – Uma Nova Esperança traz para o tema cibersegurança.
Lição 1: Não subestime o poder de criptografia
Para garantir que os detalhes de sua comunicação permaneça em sigilo, de modo que apenas o receptor tenha acesso a ela, a melhor forma de fazer isso é por meio da criptografia.
No caso de Star Wars – Uma Nova Esperança, quando a Princesa Léia precisa enviar uma mensagem para a sua “única esperança”, o Obi- Wan Kenobi, pois o Império está atrás de suas informações, ela opta por criptografar seu pedido de ajuda (assim como o projeto da Estrela da Morte) e esconde-o em seu droid R2-D2.
Léia sabe que, caso o R2- D2 seja capturado, os dados sigilosos permanecerão seguros graças à criptografia. Isso porque, embora possam ser acessadas pelos vilões, as informações permanecerão ilegíveis, pois apenas Obi-Wan tem a chave necessária para descriptografar a mensagem.
Lição 2: Entenda a engenharia social
A engenharia social é uma forma eficaz de manipulação que permite aos cibercriminosos  enganar vítimas. Do ponto de vista da segurança da informação, esse metodo é usado para coletar secretamente informações sensíveis e obter acesso a dispositivos e contas, geralmente para uso fraudulento.
Os Jedi são, em alguns aspectos, mestres da engenharia social (nesse caso, usado para o bem maior da galaxia, é claro). Isso pode ser visto na cena em que Obi- Wan, acompanhado por Luke Skywalker, é parado por stormtroopers quando estava a caminho para encontrar Han Solo e Chewbacca. Nesse momento, o mestre Jedi percebe que vai ser abordado pelos soldados da tropa para identificar-se e, rapidamente, com um movimento sutil de mão, refuta o pedido.
Os stormtroopers nem percebem que tinham acabado de ser enganados. Se tivessem conhecimento de técnicas de engenharia social, provavelmente, Obi-Wan teria que recorrer à outro metodo para enganar a segurança dos soldados.
Lição 3: Cuidado com as vulnerabilidades
Mesmo os sistemas de segurança mais abrangentes têm suas vulnerabilidades. Por isso, é essencial avaliar constantemente os meios de proteção usados como forma de descobrir falhas ocultas que podem ser usadas por invasores.
Consciente dessa questão, o General Tagge, durante uma reunião com seus colegas e superiores, adverte que uma brecha no sistema de dados do Império pode ser uma porta de entrada para um possível ataque. “Eles podem encontrar um ponto fraco e explorá-lo”, adverte Tagge, destacando que a informação acessada é altamente sensível e representa um perigo.
No entanto, essa análise da situação não é compartilhada por todos. O General Motti, por exemplo, subestima a ameaça: “Qualquer ataque feito pelos rebeldes contra esta estação seria uma ação inútil, não importa o que os dados técnicos que obtiveram.”
Enquanto a Estrela da Morte é fortemente protegida, uma pequena vulnerabilidade é descoberta pela Aliança Rebelde: uma exposição do porto de exaustão térmica que está conectado ao núcleo do reator da estação espacial que pode ser acessada por uma pequena abertura. Um ataque ali representa fim de jogo para o Império.
Lição 4: A presença de algo escondido (cavalo de tróia)
Um cavalo de Tróia é um tipo de software malicioso que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também realiza outras funções, normalmente maliciosas e sem o conhecimento do usuário.
No filme, a tripulação do Millennium Falcon – logo depois de ser apanhada pelo raio trator da Estrela da Morte e de descobrir que o planeta Alderaan tinha sido destruído – possui todas as características de um trojan. Isso porque ao capturar a nave, o império, mesmo cauteloso, não tem ideia de que está prestes a ser contaminado. O mesmo acontece com o cavalo de Tróia, quando o usuário baixa um link corrompido, este passa a infectar todo o sistema para um fim malicioso.
Ao mesmo tempo, Darth Vader mata Obi-Wan, pois percebeu o software mal-intencionado e tentou contê-lo, mas era tarde demais. O raio trator já estava desativado, a Millennium Falcon consegue escapar e a Aliança Rebelde se apodera do projeto Estrela da Morte para ganhar a batalha.
Lição 5: A importância da senha e da autenticação adequada
A probabilidade de ter dados divulgados ou violados é bem grande  quando não se investe em senhas fortes e autenticação de dois fatores (2FA), bem como não ter uma política de acesso definida.
Foi o que aconteceu com a Estrela da Morte que, por não ter uma senha de acesso forte, tornou o trabalho do droid R2-D2 ainda mais fácil. Ele não só foi capaz de conectar-se com o computador central da estação, como também conseguiu localizar informações específicas com muito pouco esforço – no caso, a localização da princesa Léia.
Além disso, quando os heróis estão presos no compactador de lixo, R2-D2 foi mais uma vez capaz de localizar facilmente os dados e controles para modificar o sistema. Em todos esses casos, senhas e fatores de autenticação seriam capazes de dificultar o acesso às informações pelo droid.

Enfim, muito boa a análise / comparação feita pelo ESET. Não só pelo caráter didático das lições, mas também pela abordagem simples, utilizando um tema extremamente atual e convidativo para jovens e adultos amantes de tecnologia e da séria Star Wars.

10 de jan. de 2016

Trojans bancários: Brasil lidera índice de propagação global | E-Commerce News

Fonte: Trojans bancários: Brasil lidera índice de propagação global | E-Commerce News



Um levantamento global realizado pela ESET – fornecedora de soluções de segurança da informação – apontou que, em 2015 (entre janeiro e novembro), o Brasil apresentou os maiores níveis mundiais de propagação de alguns dos principais Trojans bancários. No período, o país respondeu por 82% de todas as detecções globais doTrojanDowloader.Banload, 72% do Spy.Bancos e 52% do Spy.Banker.
Propagação de Trojans Bancários no mundo (janeiro a novembro de 2015)
trojans
“O que chama a atenção é não só o grande volume de detecção de ataques bancários – que hoje são o principal ameaça virtual no país –, mas o comportamento particular desse tipo de ciberameaça no Brasil. No caso do TrojanDownloader.Banload, por exemplo, ele utiliza arquivos maliciosos com extensão CPL, encontrados apenas no mercado brasileiro”, pontua Camillo Di Jorge, Country Manager da ESET Brasil, acrescentando: “Isso demonstra que existem Trojans bancários desenvolvidos especificamente para o país”.
O levantamento da ESET aponta também que, enquanto existe um crescimento na penetração do TrojanDowloader.Banload e do Spy.Banker no país, por outro lado, há uma desaceleração nas ameaças do tipo Spy.Bancos no Brasil. Em janeiro de 2015, 85% das detecções das diferentes variantes desse código malicioso estavam no país, enquanto que, em novembro, esse índice caiu para 50%.
Ameaças bancárias para Android: pouco disseminadas no país
Apesar de uma tendência de migração das ameaças virtuais para dispositivos móveis, no caso dos Trojan bancários para Android, os mesmos ainda são pouco disseminados no mercado brasileiro.
Enquanto que o Brasil lidera os Trojan bancários para computadores, no caso das ameaças para o sistema operacional Android, o país está entre os países com uma das mais baixas penetrações desse tipo de ataque, ficando fora da lista dos 50 mercados mais afetados por esse tipo de problema.
Principais Trojans bancários brasileiros
Win32/TrojanDownloader.Banload é uma família de malware que se concentra em invandir as soluções de segurança e realizar download de outros códigos maliciosos voltados a roubar informações bancárias. Muitos desses códigos maliciosos são baseados em engenharia social e se passam por um doumento confiável, a fim de enganar as suas vítimas.  Essa ameaça em particular (Win32/TrojanDownloader.Banload) finge ser um documento do Office, no entanto, conta com dupla extensão .docx_.scr. Sua propagação se dá, especialmente, por meio de e-mails, nos quais os usuários acreditam tratar-se de um documento do Word, quando na verdade é um arquivo executável.
Já o Spy.Banker também é um código malicioso que em vez de modificar o arquivo de hospedagem, injeta o código infectado em determinados sites. Quando o usuário acessa a página, a mesma informação é enviada para um endereço de e-mail com os dados do usuário.
 Ainda a família do trojan Win32/Spy.Bancos.ACD é projetada para furtar dados bancários de instituições financeiras. Variantes desta família são diferenciadas pelos protocolos usados ​​para enviar os dados roubados, tais como FTP ou SMTP.  Para enganar o usuário, esse código usa páginas falsas de grandes bancos, porém alguns botões não funcionam. O malware monitora as ações da vítima na página falsa, esperando que os ususários entrem com seus dados bancários, como número de agência e conta. Depois a vitima é convidada a inserir um código alfanumérico de oito dígitos para autenticação, por meio de um teclado virtual e é nesse momento que o malware consegue capturar a posição do mouse e identificar os números teclados pelo usuário.